sábado, 11 de fevereiro de 2012

Jejum colabora no tratamento do câncer



EFE


O estudo foi feito em ratos e ainda não há comprovação do mesmo resultado em humanos



Jejuns curtos e severos têm um impacto similar ao da quiioterapia em certos tipos de câncer, e os dois procedimentos combinados aumentam substancialmente o índice de sobrevida, segundo estudo feito com ratos e que foi publicado nesta quarta-feira (8) na revista Science Translational Medicine.
A pesquisa, liderada por Valter Longo, professor de gerontologia e ciências biológicas na Universidade Southern Califórnia, nos Estados Unidos, constatou que em cinco de oito tipos de câncer em ratos o jejum atuou de forma positiva, pois a privação de alimentos tornou o crescimento dos tumores mais lento.
E em todos os casos "a combinação de ciclos de jejum com a quimioterapia foi mais ou muito mais eficaz que a quimioterapia sozinha", explicou Longo.
Os pesquisadores afirmaram que os múltiplos ciclos de jejum combinados com quimioterapia curaram 20 % dos ratos afetados por um tipo de câncer infantil altamente agressivo, que tinha se propagado por todo o corpo, e 40% dos ratos com uma propagação menor do mesmo tumor.
Nenhum dos ratos, em ambos grupos, sobreviveu só com a quimioterapia. O professor advertiu que só provas clínicas, que ainda levariam anos para serem concluídas, comprovarão se o tratamento é eficaz em humanos.
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